sexta-feira, 4 de maio de 2012

O que é Arquitetura


Atravéz de pesquisas, encontrou-se os seguintes conceitos para cada o tema, confira.

O que é arquitetura:

Por Mariane Garcia Unanue e Victor Caixeiro:

“A Arquitetura (do grego arché - αρχή = primeiro ou principal e tékton - τέχνη = construção) é a arte ou técnica de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Uma definição mais precisa da área envolve todo o design do ambiente construído pelo homem, o que engloba desde o desenho de mobiliário (desenho industrial) até o desenho da paisagem (paisagismo) e da cidade (urbanismo), passando pelo desenho dos edifícios e construções (considerada a atividade mais comum dos arquitetos). O trabalho do arquiteto envolve, portanto, toda a escala da vida do homem, desde a manual até a urbana”.

Falar em Arquitetura é falar fundamentalmente em espaço. A maioria das pessoas acredita que arquitetura é apenas o edifício, a construção em si, mas a arquitetura vai além, pois envolve os espaços criados pela construção, os espaços interiores, os exteriores e os subjetivos. Espaço é o principal meio de expressão e de trabalho da arquitetura.

Considerado um dos mais importantes teóricos da arquitetura, Bruno Zevi estruturou sua crítica sobre o que chamou “a ignorância da arquitetura”, ou seja, o desinteresse do grande público pelo assunto devido, em grande parte, ao desconhecimento da história e à inexistência de uma cultura arquitetônica, a falta mesmo de uma educação espacial. Segundo ele, para se compreender a essência da arquitetura – o Espaço - é imprescindível ‘saber ver a arquitetura’, não só nos edifícios, mas também na própria cidade.

Diferentemente da experiência que temos com livros, músicas, cinema ou teatro, que podemos fechar, abandonar ou não comparecer, não se pode deixar de ver arquitetura, não se pode fechar os olhos à cidade.
Com o intuito de explicitar um pouco mais o que definimos como Arquitetura, apresentamos a seguir extratos desta obra de Bruno Zevi e também de um texto de Lúcio Costa, expoente da arquitetura brasileira, responsável, entre tantos projetos, pela criação de Brasília. 

Por Professor Lindomar: 
 
Desde os primórdios da humanidade as pessoas vêm construindo abrigos, casas e edifícios para diferentes funções em suas vidas, da necessidade de sobrevivência ao prazer de aliar tecnologia, utilidade e beleza numa construção. São aspectos como a “proteção” e “apropriação” de um determinado espaço que se complementam, formando uma espécie de reino da personalidade humana diante do mundo. É possível pensar na construção de uma casa como sendo a segunda pele de uma pessoa, tal como se diz do vestuário, em relação a função protetora. 

Em cada período histórico da nossa civilização a arte de construir foi se moldando aos hábitos e costumes próprios daqueles tempos e espaços, inclusive utilizando como base a matéria-prima disponível, e ainda, projetando sua construção de acordo com o relevo e o clima locais. Muitos desses trabalhos permanecem erguidos, nos permitindo explorar peculiaridades dos mais diversos povos. Grande parte dos antigos edifícios que permaneceram até hoje são monumentos funerários, templos, teatros e palácios. Neles encontra-se a importância de seus familiares, a grandiosidade de seus deuses, o poder dos seus reis ou o prazer de se produzir arte.
Etimologicamente o termo “arquitetura” vem da junção das palavras gregas “arché”, que significa “primeiro” ou “principal”, e tékton, que possui o significado de “construção”.

De forma ampla é possível definir a arquitetura como sendo uma intervenção no meio ambiente para satisfazer uma determinada expectativa, de forma a criar novos espaços, e com a intenção de se trabalhar com elementos estéticos. Pode-se também afirmar que a arquitetura é uma forma de arte visual, que pretende criar construções em um determinado espaço. O profissional que cria os projetos das construções é o “arquiteto”.
Atualmente para se produzir um projeto de arquitetura, existe uma série de regulamentações que não pode ser esquecida prioritariamente, mas há pessoas que, ainda hoje, constroem suas casas e/ou local de trabalho sem seguir determinadas formalidades, que na arquitetura é denominado “partido”.

O “partido” é a formalização de uma série de fatos que aponta para as condições e necessidades anteriores à produção arquitetônica. É preciso determinar a “técnica construtiva” que será utilizada, para decidir quais recursos materiais e humanos serão utilizados, até mesmo se haverá necessidade de uma mão-de-obra mais sofisticada, no caso de produção de um estilo mais rebuscado. As “condições físicas e topológicas” do local onde será feita a construção, precisam ser estudadas, assim como o “clima” da região. Não se pode deixar de fora do projeto arquitetônico os usos e costumes populares que envolvem os futuros moradores ou empreendedores, desta forma realizando o “programa das necessidades”. Por fim é essencial tornar o projeto “legal”, amparando-o por legislação específica, normas sociais, e/ou regras de convivências públicas.
 

Entre os elementos que compõem uma obra de arquitetura os alicerces e as estruturas são componentes fundamentais. O primeiro é formado por grandes pilares cravados no solo e sobre os quais um edifício se apóia, e o segundo, é uma espécie de esqueleto da obra, com seus alicerces, paredes, janelas, tetos, entre outros elementos.
No Brasil temos como ícone da nossa arquitetura Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.

Considerações sobre arquitetura:

Arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defronta o arquiteto desde a germinação do projeto até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites - máximo e mínimo - determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclamados pela função ou impostos pelo programa, - cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher na escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada.

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